...como do calor para o frio...
...como do sol para a chuva...
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Adiamento...
Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-me para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
(...)
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
Álvaro de Campos
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjetividade objetiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um elétrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-me para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...
Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
(...)
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...
Álvaro de Campos
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Há quem diga...
"Ás vezes tenho saudades do futuro..."
E eu digo que, de momento, não tenho nenhumas...
"E é tão bom... E faz tão bem..."
Desculpa AM por copiar tal frase tua mas tenho mesmo que a escrever... E cá vai:
"ESTOU APAIXONADA POR NÓS"... AS VERDADEIRAS, AS MÍTICAS!
Love You... :)
E eu digo que, de momento, não tenho nenhumas...
"E é tão bom... E faz tão bem..."
Desculpa AM por copiar tal frase tua mas tenho mesmo que a escrever... E cá vai:
"ESTOU APAIXONADA POR NÓS"... AS VERDADEIRAS, AS MÍTICAS!
Love You... :)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Hoje estou assim...
Na véspera de não partir nunca
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fítando como para nada!
Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita! Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita!
É a véspera de não partir nunca!
Álvaro de campos
E a música do dia... "Véspera de não partir" de Margarida Pinto
E, por enquanto, é um prazer enorme olhar para as malas como para nada... E "só" porque existem por aí umas quantas pessoas que me fazem sentir... muito! Só sentir...
Obrigada a elas... às 4 míticas do meu mundo... :)
Ao menos não há que arrumar malas
Nem que fazer planos em papel,
Com acompanhamento involuntário de esquecimentos,
Para o partir ainda livre do dia seguinte.
Não há que fazer nada
Na véspera de não partir nunca.
Grande sossego de já não haver sequer de que ter sossego!
Grande tranqüilidade a que nem sabe encolher ombros
Por isto tudo, ter pensado o tudo
É o ter chegado deliberadamente a nada.
Grande alegria de não ter precisão de ser alegre,
Como uma oportunidade virada do avesso.
Há quantas vezes vivo
A vida vegetativa do pensamento!
Todos os dias sine linea
Sossego, sim, sossego...
Grande tranqüilidade...
Que repouso, depois de tantas viagens, físicas e psíquicas!
Que prazer olhar para as malas fítando como para nada!
Dormita, alma, dormita!
Aproveita, dormita! Dormita!
É pouco o tempo que tens! Dormita!
É a véspera de não partir nunca!
Álvaro de campos
E a música do dia... "Véspera de não partir" de Margarida Pinto
E, por enquanto, é um prazer enorme olhar para as malas como para nada... E "só" porque existem por aí umas quantas pessoas que me fazem sentir... muito! Só sentir...
Obrigada a elas... às 4 míticas do meu mundo... :)
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